
Essa reportagem sobre o adeus me fez pensar. Aliás, essa revista me faz pensar. A verdade é que quase nunca estamos prontos para dizer adeus. Mas deveríamos nos acostumar que as coisas estão em constante movimento. Tudo passa, tudo sempre passará, e o pra sempre, sempre acaba já diziam as músicas. Mas isso não quer dizer que não existam amizades e amores eternos. Existem mudanças dentro desse mesmo sentimento. Hoje passo por uma dessas fases, que considero delicada e bonita. Percebo que meu amor mudou. Mudou muito. Evoluiu. E se tornou muito maior e intenso do que tudo que já senti antes. Um novo frio na barriga, uma nova emoção que me dá ao me descobrir capaz de amar desse modo. Despeço-me. Dou um adeus àquela fase que me sentia segura, e me entrego - com um certo medo, confesso - ao maior amor que já fui capaz de sentir, o amor que me desnuda e me leva a lugares nunca antes visitados e a sorrisos muito mais sinceros e constantes. É preciso dar adeus às convenções e aos medos para viver um amor que desejo, sinto e acredito ser eterno.
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