sexta-feira, 27 de abril de 2007

O cachorro.

Ela era apenas uma vendedora num shopping. Já na meia-idade, divorciada, sem filhos. Um tanto amargurada, um tanto que se percebe só de olhar. Vida ingrata, casa vazia, companhias escassas.
Um dia, recebeu a proposta de sua vida. Trabalhar, viajar pelo Brasil, ganhar bem. E foi se aventurar. Mas no meio do caminho havia um cachorro. E tinha nome: Peppe. 14 anos, quase morrendo, mas era a sua única fonte de afeto incondicional e constante. Não podia se desfazer dele, devolver ao ex-marido, ex-companheiro, ex, ex. Como abandoná-lo, sendo que ele foi o único que permaneceu? Não deu. Fingiu que gostava mais da loja, simulou um ataque de loucura, e pediu pra voltar. Continuou vivendo sua chata vidinha cotidiana, mas com seu companheiro ao seu lado. E soube que havia tomado a atitude mais insensata, porém mais bela e verdadeira de sua vida.

2 comentários:

vicente cortello disse...

olha que se pans essa personagem tem nome hein? HSUAHSUAHSUAHSUAHUSHAUSHAUHSU

ansioso por hoje. vamos beber at[e cair?

stranger e tal disse...

Felicidade as vezes é só um pulguento por perto...

"Seja a mudança que você quer ver no mundo."