quinta-feira, 12 de abril de 2007

Felicidade.

Seres humanos. De onde será que vem essa mania insistente de não dar valor à vida? Agindo como seres eternos, que se esquecem de como o presente é (redundantemente) um presente. Vivendo de planos ou de lembranças, esquecemos de fazer agora. Esse agora, fonte da felicidade, palavrinha tão banalizada. Tratada como alegria e contentamento imediato, tentamos conquistá-la com bebidas, drogas, orgias (eu não) ou qualquer outra coisa que nos engane. Pensamos que aproveitar o presente é fazer loucuras para extrair, como de uma laranja, todo o suco, até ficar só o bagaço. Felicidade é tão mais que momentos felizes. É a construção da vida, é a valorização de cada pedacinho nosso, é a aceitação até das falhas e frustrações como parte da viagem. Essa tal felicidade. Tão procurada. É indescritível se sentir feliz. É aproveitar o por-do-sol, a água gelada, o vento frio, o abraço apertado, a companhia gostosa, o ócio, a ocupação. É, andei percebendo que a felicidade é um estado de espírito. Não um troféu ou uma medalha. É a corrida toda.

Um comentário:

stranger e tal disse...

Felicidade é uma sucessão de bons momentos.
É risada de criança, cheiro de chuva, andar na praia de cabelo molhado, tomar sorvete sem se preocupar com as calorias, beber vinho, dar risada, ver os amigos, beijar na boca, olhar pra Lua...

como alguém pode dizer que não é feliz?

eu fico blues, mas logo passa.
saudade!

"Seja a mudança que você quer ver no mundo."