sexta-feira, 29 de junho de 2007

Começar de novo, sempre...

É, estou em processo de reformulação. Não do blog, mas de mim. Na verdade, não seria reformular, mas seria re-conhecer, assim separadinho mesmo, no sentido de conhecer de novo, começando pelo começo. Já me senti andando em círculos, querendo sorrir enquanto algumas ou todas coisas fugiam de mim. Buscava e nunca alcançava. Não que devemos alcançar e pronto, acabou, it's over. Nunca. Sossegar jamais, mas sucesso, de degrau em degrau é necessário. Ou passarei minha vida toda tentando subir até o décimo andar sem chegar ao primeiro. Mas voltando. Andava em círculos, e ainda pelo caminho que não era o meu. É mais fácil seguir a manada do que trilhar o próprio caminho. Você cai em ciladas, alguns buracos no caminho, mas muitas flores deconhecidas que se abrem somente para você. Estou em reformulação de caminhos, rotas, me descobrindo. Criei coragem. Mas não posso negar que há um companheiro perfeito para essa minha aventura. Alguém que me mostrou como o horizonte é mais amplo.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Nem a morte...

Sabe, aquilo de uma imagem vale mais do que mil palavras? Então...

Uma historinha antes de dormir

Esta é uma parábola. Uma parábola muito curta. A parábola da criança teimosa. Sabe, aquela que empaca, não entende, faz de conta que não ouve, faz tudo o contrário e quer provar que fogo não queima e faca não corta? Pois bem. Sabe o que acontece com ela? Acaba queimada e sem dedos!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Felicidade

"Felicidade não é utopia. Ela existe. Não como prêmio, mas como conquista. Não é uma estação onde chegamos. É maneira de viajar." (Roque Schneider)

Felicidade. [Do lat. felicitate] S.f.1. Qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento. 2. Bom êxito; êxito, sucesso. 3. Boa fortuna; dita, sorte.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Passado...

Me fere

Você me disse o que acha de mim,
e eu sei que você não me quer por perto.
Você finge que me suporta,
mas tudo que faz é me corromper.
Eu estou ruindo, mas não sou tão má.
Não precisa ter medo, eu posso ser legal.
Você pensa tanta coisa a meu respeito,
mas nada faz sentido, porque você não me conhece,
e faz questão de não me conhecer.
E afinal de contas, o azar é seu.
Mas infelizmente ainda me importo.

Escrito por mim em 28 de agosto de 2005. Incrível e surpreendentemente eu não faço a mínima idéia de quem foi a inspiração, nem que situação dolorida foi essa. Mas cheguei a uma conclusão: Deus, eu era uma revoltada! (Muito mais que agora...)

Talento e Vocação

Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias."
(Neruda)

Achei essa frase perdida no meio de alguns arquivos. Muita gente escreve bem, aprende a escrever bem, se interessa, se esforça, se aperfeiçoa e adquiri estilo. E quem sabe, um dia, lance algum livro. (Sonho enorme!)
Mas um dia, a atriz Rosa Maria Murtinho disse que existe uma grande diferença entre talento e vocação. E eu concordei. É como se talento fosse o dom e a vocação fosse a disponibilidade de aceitar as dores e as delícias de alguma carreira, como escritor, ator, cantor. Não sei se me fiz entender, mas ser um escritor, ou apenas escrever bem, depende de seu talento - algo que não se adquiri, e sua vocação, que inclui disciplina, leituras, exercícios, e alguma disposição pra se levantar do sofá em pleno domingo e escrever suas idéias antes que ela se vá...
Tudo isso para dizer que além de saber do enorme talento de Neruda, agora vejo que ele tem vocação. E escrever para ele é assim tão fácil quanto respirar.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Um amor coreano!



Eu sou uma pessoa absurdamente romântica. Choro com todas declarações bobas de amor, adoro um romance meloso, e até histórias clichês e piegas me fascinam. É chorei...

domingo, 17 de junho de 2007

A globalização e a ocidentalização do Oriente.

Hoje, festa nipônica em São Bernardo. Acabei comendo só Yakisoba, enquanto ouvia alguns japoneses se acabando no karaokê. Vi também um grupo de dança com velhinhas japonesas lindas e graciosas, embora a sincronicidade não fosse o forte delas. E por fim constatei o óbvio: procuramos cada vez mais adquirir hábitos orientais enquanto a juventude oriental assimila em ritmo alucinante (maus) hábitos ocidentais. Exemplo? Eu não vi nenhum jovem oriental bebendo chá-verde e sim se acabando na Coca. É triste ver jovens orientais (e nessa categoria se encaixam tantas nacionalidades e descendências) perdendo, e até mesmo procurando esconder suas origens. Não sou contra a globalização, mas sou a favor de se saber sempre de onde se veio, valorizar suas origens, e sentir orgulho disso. Porque afinal somos uma contradição: somos todos iguais, porém todos únicos.

Obs: Fico desesperada com tamanha educação de senhores japoneses. Sempre tenho a impresão que não sou tão gentil quanto.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Valentine's Day atrasado!


Espero que tenha sido um dia tão bom quanto o meu...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Vizinhança enlouquecida.

Quem conhece meu bairro sabe que é um lugar no mínimo diferente. É uma cidadezinha do interior cravada em uma cidade relativamente grande... 800.000 habitantes, mais ou menos. Temos cavalos, galinhas, vacas, uma praça que é ponto de encontro e vizinhos fuxiqueiros que conhecem sua vida. Ah, 888753458 salões de beleza, um número semelhantes de botecos, e de igrejas. Também temos uma enorme população jovem católica praticante - e antes de observar esse fenômeno eu pensava que isso era apenas coisa de velhas beatas. Mas o que me assustou hoje foi algo completamente diferente. Foram os barulhos. Primeiro, um casal de gatos copulando na minha janela. Mas não era um casal de gatos comuns, copulando normalmente, com seus barulhos horrendos. Era algo sobrenatural: imagina o barulho de 35 crianças sendo torturadas e gritando com vozes estridentes. Era mais ou menos isso. E digo mais, foi enlouquecedor ouvir esse sexo animal das 3h as 5h30 da manhã. Segundo, uma criança ouvindo frenéticamente e em barulho suficientemente alto o hit da Eliana - ainda na fase dedinhos - "Pop pop". Lembram? Pois é, criancinha retrô!
São coisas que só meu bairro proporciona.

Também quero um cabelo mágico!

Do site Gente & TV do Terra.

"Gisele Bündchen diz que raspou o cabelo após briga com DiCaprio

A topmodel Gisele Bündchen, 26 anos, afirmou que raspou todo o cabelo após uma briga com o ex-namorado Leonardo DiCaprio, informou o site Female First.
O casal namorou durante quase cinco anos e terminou definitivamente após algumas separações.
"Não foi uma época divertida na minha vida - mas eu entendo a vergonha que Britney passou quando ela cortou o cabelo", disse Gisele, se referindo à cantora Britney Spears, que também raspou o cabelo em fevereiro desse ano.
"Eu me arrependi imediatamente e me escondi na casa da minha família no Brasil até o cabelo crescer de novo. Eu nunca vou cortá-lo de novo - acho que o sucesso da minha carreira depende dos meus seios e do meu cabelo". "

Sempre desconfiei da falta de tutano de Gisele, mas dessa vez ela quer enganar a quem? Porque simplesmente não há outra opção a não ser:

1 - Ela mentiu com algum objetivo obscuro;
2 - Ela usa peruca até hoje;
3 - Ela tem um cabelo mágico!

Porque qualquer mulher sabe que o cabelo demora um tantinho pra crescer, e que não se obtem um resultado incrível com apliques (vide Britney), e que Gisele continuou a aparecer em notícias e propagandas e desfiles pelo mundo ininterruptamente com sua cabeleira fantástica. Oras!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Observações

1- Minha avó já fez a cirurgia, caminhando para alguma recuperação. Logo mais terei algum tempo livre... ufa!

2- Mesmo que eu diga: "não postarei", não acreditem, minhas mãos sempre coçam de vontade de escrever. Gosto tanto. (Acho que porque eu não tenho qualquer outro dom de expressão...)

3- Obrigada pelo apoio esses últimos dias, viu namorido? Sei que não gosta, mas é que eu preciso dizer que eu te amo...

Hoje tomo alegria.

"Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria."

(Manuel Bandeira)


A vida é totalmente uma questão de escolha... nada de Trainspotting, sabe "choose life"? Vejo nossas escolhas como algo muito mais simples, uma forma de ver a vida, escolher caminhos nem sempre mais fáceis, mas caminhos que com certeza nos darão recompensas, nem que seja "apenas" um lindo por-do-sol no fim... Passamos a vida escolhendo, mesmo quando escolhemos não escolher... Por isso digo, com orgulho, que hoje tomo alegria. Muitas das minhas neuras vem quando acho que não construi nada ainda, não tenho nada material que possa dizer "eu conquistei"... (pensando bem, algum dia eu conquistei algumas dívidas...). Mas conquistei coisas não-palpáveis, que são as únicas que levarei comigo... amor, carinho, amizade, respeito, boas lembranças e algum conhecimento. Lógico que nem tudo são flores, mas prefiro levar as derrotas como boas lições e seguir em frente, cabeça erguida. Cansei de choramingar há algum tempo. Mas entre cansar e parar, existe uma grande distância. Me sinto caminhando, meu caminho nem sempre fácil, mas bem mais recompensador...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Adeus?

Se você pudesse guardar um momento de sua infância, qual seria? Pergunta difícil... ainda mais pra alguém com uma memória gigante e maluca como eu... me lembro do chapéu mexicano que dava medo, do tomate com açúcar cristal, da laranja descascada com a casca inteirinha, do gosto do bolo de cenoura, do cheiro de madeira da marcenaria... Pequenos detalhes que fizeram minha infância absolutamente feliz. Fui privilegiada, tive muitos primos (muitas brincadeiras e muitas brigas), tive meus avôs e minhas avós... todos vivos até eu estar grandinha. Meu avô materno morreu quando eu tinha doze. Ele nunca foi muito afetuoso, mas me lembro de uma brincadeira que terminava em cócegas que ele fazia com a gente. Era o que ele sabia fazer. Era como ele sabia brincar. Eu o abracei somente uma vez, em algum Dia dos Pais. E ele ficou sem ação. Ele era o "véio" da minha vó, e desde que ele morreu, ela não foi mais a mesma. Seu corpo sempre foi frágil, mas era de uma agilidade imensa. Seus carinhos, conselhos, o jeito de me mimar, me chamar de "minha preta branca", o cheiro baiano que ela sempre me dava. Mas aos poucos, isso foi se esvaindo. E minha avó, tão sábia, esperta e viva, começou a ficar caduca. Esquecendo de tudo, lentamente, até o diagnóstico: Alzheimer. A gente não aprende na escola como agir com a decadência humana. Aprende que a gente envelhece e morre... Mas é a diferença de aprender e aprender na prática - como diria o slogan de alguma universidade. O incrível, é a forma que encarei isso: rindo dos enganos, fingindo brincar... Mas desde semana passada ela está em uma cama, esperando a hora de uma cirurgia. Grandes chances de sobreviver! Mas até que ponto ela sobreviverá? Sua mente já se foi há algum tempo, ela vive aterrorizada, confusa, com medo... Não queria ver minha vózinha assim, verdade que ninguém quer... Queria ter uma fórmula de trazê-la de volta, inteira. Não existe. E dói. Muito. Profunda e intensamente.

Obs: Me ausentarei por algum tempo.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Chegou!

Oba, sexta-feira! Dia de ver a pessoa mais linda do mundo e esquecer de tudo. Sou melosa sim, admito. Mas sou feliz.
"Seja a mudança que você quer ver no mundo."