quarta-feira, 28 de março de 2007

Minhas utopias

Tenho uma profunda admiração por gente que sabe correr atrás de seus sonhos. Não sei se é porque eu, e todo o resto do mundo, adora achar que tudo que é mais difícil é mais gostoso. A eterna valorização do inatingível. Ou porque simplesmente percebemos que se ele consegue podemos também conseguir. Sei lá. Tenho minhas utopias, meus sonhos, meus desejos e teimo em mantê-los como sonhos. Teimo em não acreditar que posso realizá-los. Acho que está na hora de virar uma self-made woman. Não quero sonhos delirantes, fantasias. A realidade não é um conto de fadas, disso eu já cansei de saber. Mas quero olhar para minhas realizações e ver que cheguei lá, ou que pelo menos fiz. Acho que nunca chegarei a um ponto onde olhe para frente e não tenha nada que eu queira fazer. Porque isso seria a morte. Uma pessoa sem sonhos é uma pessoa morta. Pensando nisso, lembrei de Eduardo Galeano: "A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". Pois então vamos. Caminharemos.

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