Eu não me acho preparada para a morte. Perceber a morte tão perto da gente é algo que dói, assusta e nos faz pensar um pouco nessa que é a nossa única certeza.
Hoje tive motivos para sentir esse angústia inexplicável. Ele não era meu amigo. Era um grande amigo de meu primo. Grande mesmo, tinha uns 2 metros, desengonçado. Convivi com ele desde a minha infância, quando ele já era adolescente, estranho, politizado, e um tanto louco e fora de controle. Ele podia ter o sorriso mais doce, ser o cara mais bem articulado, mas também podia ser um grande tormento quando estava bêbado. Ah, drogas e bebidas que tanto destróem. Mas talvez o descaso da família tenha sido seu maior problema. Não o transformando em um mártir da família desestruturada, mas insistindo no fato que a família é a raiz de indíviduos equilibrados. Ele tinha a inteligência e o carisma necessários para chegar longe, muito longe. Mas não conseguiu ir além dos 28. Muito jovem. E não fez quase nada da sua vida. Infelizmente, vá em paz.
terça-feira, 26 de setembro de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Seja a mudança que você quer ver no mundo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário