sábado, 24 de maio de 2008

Dúvidas, amor e terapia - Intervalo Comercial

Pausa para comemorações de aniversário do meu amor, com direito a esta torta de limão sucesso das Rainhas do Lar, feita por mim.
Depois do feriado continuo o post.
Bom resto de feriadão pra todo mundo.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dúvidas, amor e terapia - Parte 1

Eu sempre fui uma pessoa cheia de dúvidas e questionamentos, e qualquer um que acompanhe o blog há uns 5 posts consegue perceber isto. Então tomei a decisão acertadíssima de começar terapia. Minha psicóloga não é do tipo que gosta de enrolar. O oposto de mim, obviamente. E apesar da dificuldade que sinto, isto me motiva a cada dia mudar um pouquinho. Eu sou muito boa de auto-análise: racionalizadora compulsiva, filha de psicóloga, e pseudo-escritora, que ainda mantém diários. Mas apesar da consciência de quase tudo, eu não faço praticamente nada. Ou seja, sou uma teórica.
Uma das primeiras coisas que a terapia me ajudou foi no meu lado amoroso adormecido. Comecei a terapia quase que simultaneamente com meu namoro. O novo. E foi ótimo, porque me fez rever muitos conceitos, desses que se enraizam em nossas cabeças e sempre ressurgem como uma nuvenzinha negra pairando sobre nós. Conceitos que aposto que muitas de vocês também têm. Aquele medinho básico que veio com a popularização do divórcio e a emancipação feminina, de que não podemos querer algo "para sempre", que casamento longo só existe se for de fachada, que cuidar da casa é sinal de fraqueza, e etc. Muito blablabla e pouca atitude. Se for contar meu histórico familiar amoroso aqui, poderia ficar dias: meus avós maternos não eram muito felizes, meus avós paternos viviam em guerra, meus pais são divorciados, minha mãe odeia casamento, 90% dos meus tios estão no segundo ou terceiro casamento, e os que estão no primeiro não são exemplos de felicidade. Também vinha de uma série de relacionamentos ruins: um quase morar junto que nem podia ser chamado de namoro, um namoro calmo-calmo-muito-calmo-zzzzzzz com um cara incrível que é um ótimo amigo, um namoro-relâmpago com um namorador serial, um namoro sério com um cara extremamente possessivo que me fez um mal danado e me causou seqüelas. E a partir daí, conhecer uma nova pessoa e me apaixonar perdidamente já não era coisa tão fácil. (continua...)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Duas Caras

Eu sou uma pessoa assumidamente noveleira. Amo novela mexicana, amo dramalhões, mas tem coisa que não agüento. O brega naturalmente brega é adorável: Agostinho Carrara, Paola Braccio, Sidney Magal.
Mas coisas bregas que querem ser chiques, uma vibe emergente, me deixa desesperada. E Duas Caras é exatamente isto. Enquanto Senhora do Destino era exagerada e autêntica, com a melhor vilã do universo das telenovelas, Duas Caras não passa de cópia mal feita, com coisas que me irritam muito. Listei-as:

1 - A cara de nada de Marjorie Estiano conquistando todo mundo na novela.
2 - A cara de nada de Marjorie Estiano como personagem principal.
3 - O sumiço da família-amiga da Marjorie Estiano. Ninguém vive tanto tempo perto de alguém e some assim com um núcleo sem sentir falta.
4 - Todo o núcleo evangélico caricato e sua trilha sonora apavorante.
5 - Todo o povo do terreiro.
6 - Nuno Leal Maia tendo affair com aquela atriz que sempre é melhor amiga da atriz principal e Otávio Augusto conquistando Juliana Knust, só com atenção.
7 - Juvenal Antena, sua cor terracota, sua cara suja de suor, seus tufos de pelo branco pelo corpo, e pegando a Alzira - por amor.
8 - A condessa, suas perucas e todo o trabalho social da Ong.
9 - A plástica "transformadora" de Ferraço e suas mechas no cabelo com retoque eterno.
10 - Silvia é deslumbrante, mas será que nunca sente calor no Rio de Janeiro?

São apenas dez de muitas. Eu poderia praticamente explodir a Portelinha e aquela Universidade cheia de gente ativista - cadê o povo do bar?

Naza, sentimos saudades!

A única coisa que acho muito legal na novela é o figurino moderninho da Júlia, interpretada por Débora Falabella. A maquiagem dela também é perfeita: básica e marcante. E este foi o tema do meu café de hoje. A busca pelo tutorial de maquiagem perfeito. Como passar delineador como Júlia sem parecer Amy Winehouse? Passa lá, que o café é fresquinho.
"Seja a mudança que você quer ver no mundo."