sábado, 24 de maio de 2008

Dúvidas, amor e terapia - Intervalo Comercial

Pausa para comemorações de aniversário do meu amor, com direito a esta torta de limão sucesso das Rainhas do Lar, feita por mim.
Depois do feriado continuo o post.
Bom resto de feriadão pra todo mundo.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dúvidas, amor e terapia - Parte 1

Eu sempre fui uma pessoa cheia de dúvidas e questionamentos, e qualquer um que acompanhe o blog há uns 5 posts consegue perceber isto. Então tomei a decisão acertadíssima de começar terapia. Minha psicóloga não é do tipo que gosta de enrolar. O oposto de mim, obviamente. E apesar da dificuldade que sinto, isto me motiva a cada dia mudar um pouquinho. Eu sou muito boa de auto-análise: racionalizadora compulsiva, filha de psicóloga, e pseudo-escritora, que ainda mantém diários. Mas apesar da consciência de quase tudo, eu não faço praticamente nada. Ou seja, sou uma teórica.
Uma das primeiras coisas que a terapia me ajudou foi no meu lado amoroso adormecido. Comecei a terapia quase que simultaneamente com meu namoro. O novo. E foi ótimo, porque me fez rever muitos conceitos, desses que se enraizam em nossas cabeças e sempre ressurgem como uma nuvenzinha negra pairando sobre nós. Conceitos que aposto que muitas de vocês também têm. Aquele medinho básico que veio com a popularização do divórcio e a emancipação feminina, de que não podemos querer algo "para sempre", que casamento longo só existe se for de fachada, que cuidar da casa é sinal de fraqueza, e etc. Muito blablabla e pouca atitude. Se for contar meu histórico familiar amoroso aqui, poderia ficar dias: meus avós maternos não eram muito felizes, meus avós paternos viviam em guerra, meus pais são divorciados, minha mãe odeia casamento, 90% dos meus tios estão no segundo ou terceiro casamento, e os que estão no primeiro não são exemplos de felicidade. Também vinha de uma série de relacionamentos ruins: um quase morar junto que nem podia ser chamado de namoro, um namoro calmo-calmo-muito-calmo-zzzzzzz com um cara incrível que é um ótimo amigo, um namoro-relâmpago com um namorador serial, um namoro sério com um cara extremamente possessivo que me fez um mal danado e me causou seqüelas. E a partir daí, conhecer uma nova pessoa e me apaixonar perdidamente já não era coisa tão fácil. (continua...)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Duas Caras

Eu sou uma pessoa assumidamente noveleira. Amo novela mexicana, amo dramalhões, mas tem coisa que não agüento. O brega naturalmente brega é adorável: Agostinho Carrara, Paola Braccio, Sidney Magal.
Mas coisas bregas que querem ser chiques, uma vibe emergente, me deixa desesperada. E Duas Caras é exatamente isto. Enquanto Senhora do Destino era exagerada e autêntica, com a melhor vilã do universo das telenovelas, Duas Caras não passa de cópia mal feita, com coisas que me irritam muito. Listei-as:

1 - A cara de nada de Marjorie Estiano conquistando todo mundo na novela.
2 - A cara de nada de Marjorie Estiano como personagem principal.
3 - O sumiço da família-amiga da Marjorie Estiano. Ninguém vive tanto tempo perto de alguém e some assim com um núcleo sem sentir falta.
4 - Todo o núcleo evangélico caricato e sua trilha sonora apavorante.
5 - Todo o povo do terreiro.
6 - Nuno Leal Maia tendo affair com aquela atriz que sempre é melhor amiga da atriz principal e Otávio Augusto conquistando Juliana Knust, só com atenção.
7 - Juvenal Antena, sua cor terracota, sua cara suja de suor, seus tufos de pelo branco pelo corpo, e pegando a Alzira - por amor.
8 - A condessa, suas perucas e todo o trabalho social da Ong.
9 - A plástica "transformadora" de Ferraço e suas mechas no cabelo com retoque eterno.
10 - Silvia é deslumbrante, mas será que nunca sente calor no Rio de Janeiro?

São apenas dez de muitas. Eu poderia praticamente explodir a Portelinha e aquela Universidade cheia de gente ativista - cadê o povo do bar?

Naza, sentimos saudades!

A única coisa que acho muito legal na novela é o figurino moderninho da Júlia, interpretada por Débora Falabella. A maquiagem dela também é perfeita: básica e marcante. E este foi o tema do meu café de hoje. A busca pelo tutorial de maquiagem perfeito. Como passar delineador como Júlia sem parecer Amy Winehouse? Passa lá, que o café é fresquinho.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Sessão Pipoca


Minha vida ficou tão conturbada há algum tempo que eu não conseguia fazer mais nada além de trabalhar. E quando eu não escrevo e não vejo filmes e séries é porque há alguma coisa muito errada na minha vida. MUITO. Mas não vamos reclamar. O trabalho me trouxe muita coisa boa, amigos que quero levar pra sempre, idéias formentando em minha cabeça, muito aprendizado e um namorado (tá que eu vou dizer que esta é a parte mais fofa). E foi através de um convidado que acabei descobrindo também este site para baixar filmes, o MakingOff. O site tem filmes que você nunca imaginou encontrar em lugar nenhum, filme brasileiro, europeu, asiático, clássicos. Estas coisas que a gente não encontra na locadora da esquina ou no camelô do centro da cidade! Já fiz minha pipoca e vou ver La Double Vie de Véronique.
Também tem café fresquinho aqui ó, dá uma passadinha por lá.


terça-feira, 29 de abril de 2008

Procrastinar


Sério que isto é crônico em mim. Fico ali pensando, pensando, pensando, e quando vou ver passei o dia todo na frente da TV, do computador (normalmente dos dois ao mesmo tempo) e não fiz na-di-nha. Pois é. E tenho um projeto antigo e acho que finalmente ele está tomando forma. É este blog aqui, que tem pretensão de ser menos autoral e mais funcional. Funcional pra que? Pra suprir minha vontade de ser jornalista, oras. Sou uma radialista frustrada, acho que todo mundo sabe, e agradeço ao Google e à Internet todos os dias por poder escrever, publicar e compartilhar.
Desculpem a empolgação, mas acho que foi muito café!

sábado, 5 de abril de 2008

Boas novas...

... e outras nem tanto.



Daí que só o Diego matou a charada do sensor aranha. Eu sou um tanto moleca apesar da aparência de fresca. Ainda vejo todos desenhos de super heróis do mundo e não sei quando vou virar "adulta" de fato. Sou apaixonada pelo Wolverine, ainda acredito que Bruce e Dick não são amantes, amo Peter Parker e acho Heroes totalmente enfadonho.

Então explico: sensor aranha é o sentido de aranha (óbvio) que avisa o Homem-Aranha (claro) que há algum perigo ao seu redor. Mas eu não tenho poderes de aranha, meu sexto-sentido fugiu, a intuição feminina me abandonou e eu sempre acredito nas pessoas - sou tão crédula que por pouco não acredito em duendes. Por estas razões todas eu não percebi que existia gente fazendo picuinha. E se tem coisa que eu mais desprezo é gente falsa. Porque eu não sou falsa, eu não faço fofocas, eu não minto, não tento puxar o tapete de ninguém. Não sou santa, claro que sinto raiva e desabafo, xingo e praguejo, mas sempre pra ouvidos de gente querida, que está ouvindo um desabafo, não uma fofoca. Mas OK. Acreditei, me ferrei e depois do episódio só nos resta se entregar à raiva ou levantar a cabeça.

Daí vem a boa nova. Pela primeira vez eu estou tentando ser mais corajosa, encarar meus medos, e vencer desafios. Talvez isto seja o real motivo que me leve a conhecer gente assim: me conhecer e me superar. Parece que estou encarando a vida como a Pollyanna, mas não sou tão otimista assim. Acho apenas que estou começando a ser mais mulher.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Eu gostaria mesmo era de ter um sensor aranha. Gostaria MESMO.

domingo, 9 de março de 2008

Das Pequenas Grandes Coisas

Eu simplesmente não acordei bem. Certas coisas estão difíceis para mim e eu não quero fingir que está tudo bem, e nem quero ser a reclamona. Devem ser os hormônios. Mas aí vou acordar meu irmão e ele abre os braços para um abraço. Dos mais apertados e sinceros. Simplesmente ilumina meu dia e alivia minha alma.

Pra quem não sabe, meu irmão é o amor da minha vida e simplesmente uma das pessoas mais iluminadas que conheço. Irmã coruja é pouco.

sábado, 8 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher


Engraçado como eu tinha escrito um rascunho de um post antes sobre o assunto e agora ele perdeu completamente o sentido. Eu não gosto muito de dia para negros, mulheres, índios, gays... porque acho todo mundo igual na essência, somos todos seres humanos, ou não? Mas eu nunca havia parado pra pensar no lado internacional deste dia.
Ainda hoje mulheres são mutiladas, sofrem abusos, violência, discriminações gravíssimas. Apesar de no Brasil termos casos de sobra, o assunto aqui é velado, um tabu. Homens que agridem mulheres por aqui não são aceitos pela sociedade como em países islâmicos ou africanos, onde esta violência vergonhosa ainda é parte da cultura.
Então, neste dia, espero que possamos ser respeitadas sem deixarmos de ser femininas, e que em breve este seja um dia apenas para receber flores, e-mails bonitos e homenagens fofinhas.

quinta-feira, 6 de março de 2008

The Single Life

Acho que por aqui todo mundo sabe que eu estou solteira. E na verdade, apesar de eu ter namorado bastante, sou a típica pessoa que quando encontra um antigo colega pelas ruas tem o também típico diálogo:
(oi, tudo bem, há quanto tempo, etc.)
Pessoa: E aí? Casou?
Eu: Não. Muito cedo ainda.
Pessoa: Mas está namorando?
Eu: Não.
Pessoa: Nossa, sempre solteira/ enrolada/ com seus casinhos. Suas histórias são tão divertidas! Você não vai casar nunca, é sua cara!

1 - Recordar é viver. Eu tive sim namoros "longos". 1 ano e 2 meses com um, 11 meses com outro, ok? Pode não ser uma vida toda, mas somam mais de 2 anos, poxa. 2 anos com homens "errados"* é tempo a valer.
2 - Minhas histórias não são cômicas, são trágicas. Acha que é fácil ser solteira neste mundo de homem doido, chato e/ou gay? Acha que é fácil ser solteira quando não se é nem um pouco baladeira? Na-na-ni-na-não.
3 - Vai praguejar a vovózinha. Sim, vou casar. Não sei quando nem com quem, mas sei que um dia eu vou casar.

Esta foi a cena 1. A cena 2 aconteceu recentemente, para ilustrar que sim, já tive alguns casinhos.
No trem, encontro o moço. Éramos amigos e ficamos juntos uns 6 meses. Eu fiquei gostandinho dele e ele não queria namorar. Depois muita coisa mudou, mas aí já era tarde demais. Acabou virando uma das amizades mais bacanas que já tive, interrompida por um casamento amalucado. Dele, claro! Conversa vai, conversa vem:
Eu: Mas todos os meus ex são malucos.
Ele: Não fala assim não (e fez cara de cachorro).
Eu: Ahn?
(continua com cara de cachorro).
Ele: Fulano, tecnicamente você não é meu ex!
(cara de cachorro que aprontou e sabe que fez bobagem, provando que apesar de tecnicamente não ser meu ex, é maluco também).

Conclusão: acho que a solteirice é matéria-prima básica pra clássicos como Bridget Jones e Sex and the City, devo usar a minha pra fazer algo de bom.

* Nem toda parte destes 2 anos foi pro lixo e nem todo ex bom é ex morto.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Logan

Então como posso dormir se na TV está passando Veronica Mars? Coloco na tecla SAP porque as vozes são tenebrosas. E vou deitar feliz, olhando Logan Echolls, o personagem mais "fofo" do mundo das séries. Porque sarcasmo para mim é afrodisíaco.

E Logan Echolls me faz agir como adolescente. (L)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Jango

Então depois que fecharam o acesso de brasileiros ao Pandora, o site revolucionário do genoma musical, eu me senti órfã por algum tempo. No Pandora tudo era extremamente simples. Bastava colocar a banda que você estava afim de ouvir e outras bandas e músicas semelhantes surgiam. Fazer seleção musical não é tarefa fácil - e caso fosse não teríamos profissões específicas, como programador, dj, etc. Além do que tenho preguiça de pensar em qual música combina com qual. E quando escrevo gosto de me manter no mesmo ritmo-sentimento-raciocínio, por isso acabo colocando uma música no repeat. Mas o repeat me faz enjoar da música amada em pouquíssimo tempo, e depois me sinto como quando aquela paixão incrível, que fazia seus olhos brilharem, mas que de tão chiclete virou um horror.
Aí conheci o Jango, que tem uma jukebox - deformada (ainda aprendo a fazer direito!!) aí ao lado. Pode clicar que é bacana! Coloca a música, ou o artista e fica ouvindo a seleção que eles fazem. Tudo simples e rápido. Em inglês.

domingo, 2 de março de 2008

Barata

Mudei tanto estes útimos tempos. Há meses uma barata apareceu e eu me escondi na cozinha. Desta vez corri atrás dela com o veneno pela casa toda. E ela era enorme. Acho que além do Renew, a idade está me trazendo maturidade. Que venha os 25.

A volta.

Me deu uma saudade de escrever aqui. Mas a inspiração estava tão fraquinha. Acho que minha inspiração vem em cotas mensais, e gastei a quantia de uns 5 meses em questão de dias. Tudo pra formatar o programa, a cabeça nunca para, nem quando o sono vinha. Só mesmo as meninas (e o menino) da produção para deixarem meus dias mais felizes e leves. (Os brechós incríveis que ficam na região da emissora também.)
Mas acho que finalmente certas coisas estão tomando forma. Não só no programa, mas na vida. E aqui estou, um mês depois. Re-Começando com o Hipérbole. Começando outras coisas boas que logo virão parar aqui. Curiosa pra saber a quantas anda a vida de vocês. Louca pra terminar "Minhas Querida" da Clarice que comecei a ler tem tempo. Ansiosa pra colocar os assuntos em dia.
Até daqui a pouco.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Hoje

Tem a transmissão via Internet. Olhem aqui ó.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Amanhã.

Depois de dias pensando apenas no programa, ele finalmente estréia! Amanhã. Se tudo der certo, vou poder respirar, pensar, viver, tudo. Ansiedade a mil.

Então, quem mora em cidade onde a Rede Família pega, por favor, sintonizem e confiram Da Hora, 20h15. E depois me falem o que acharam.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Os cancerianos

Já tem um tempo que percebo este fenômeno. Esqueça aquele ditado de que os opostos se atraem. Os cancerianos se atraem! Mesmo que você não acredite em astrologia, observe os cancerianos. Eles são todos parecidos, salvo raras exceções. Começa com a chegada da vida adulta. A gente começa a buscar a própria individualidade, se assume estranho e vai paradoxalmente ficando cada vez mais parecidos uns com os outros: uma massa de cancerianos.
Além de tudo o que você já sabe, que somos todos maternais e chorões, há aquela parte que você nunca imaginou. Não somos bipolares. A oscilação de humor, entre tragicamente depressivo e insulportavelmente entusiasmado é normal. Rir como louca e chorar como mais bem louca é coisa comum. Além disso, começar, terminar, sair, fazer, qualquer coisa é um acontecimento. Dos grandes. Não exija demais de um canceriano, ele foge sem qualquer explicação. Também assusta as pessoas, com sua mudança de personalidade constante. Mas lembre sempre: o excesso de instabilidade não significa falta de lealdade. Significa apenas que nascemos sob regência da lua, cheia de fases. Somos amigos, temos o coração de mãe, sempre estamos prontos a ouvir, apesar de parecermos tão complicados e assustadores. Aproveite, o canceriano sempre é uma boa caixinha de surpresa. Eu sou, oras.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sumi...

... e como sempre, reapareci.
Mas desta vez a causa não foi tristeza, vontade de ficar longe ou algo assim. Foi porque comecei a trabalhar mesmo. Chego em casa tão exausta que não consigo pensar pra me manifestar... E quando a inspiração ainda está ativa, lá na minha produção, lidamos com racionamento de computador. (É gente, sou produtora em TV, faço aquilo que estudei 4 anos pra fazer, finalmente).
Agora é Carnaval, não sou foliã, portanto estou descansada. Tomei café na madrugada com a amiga, comi no mexicano com as meninas, fui para Bertioga com a família, caminhei sozinha na praia ouvindo Los Hermanos (combinação perfeita), tive boas notícias, li bastante Clarice e ganhei uma gripe, pra variar. Então vim postar. Quero voltar logo ao ritmo normal de programação. E quero ter tudo bonitinho pra contar as novidades.
Resumindo, estou feliz.
E obrigada a todos que passam aqui.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Resenhas rápidas

Ando muito melancólica aqui no blog, e eu não estou tão melancólica assim. Só ando em busca de um sentido maior nesta vida. Mas não significa que abandonei a piada, mesmo em dias cinzas. Porque quanto mais gente feliz, melhor. (Mas também quero deixar bem claro que não sou comediante, pois é uma profissão de alto risco aqui no Brasil, vejam todos os exemplos... )
Bem, mas farei resenhas rápidas de filmes que vi neste final de semana.

1 - Meu Nome Não é Johnny - Selton Mello é incrível. Daquele tipo de cara que faz qualquer coisa valer o ingresso. Mas o filme vale porque vale, e com a presença dele então, vira bônus. Até Cléo Pires está bem. É o tipo de filme que faz pensar em como educar um filho é difícil. É preciso mais que ser carinhoso, é preciso ser atento a tudo. Nota 8,5.


2 - O Clube de Leitura de Jane Austen - Nunca li um livro dela, mas agora está nos meus planos. Autora de Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, quando assisti ao filme tive a nítida - e falsa - sensação que se eu pudesse ter um clube de leitura de Jane Austen, todos meus problemas íntimos seriam resolvidos. Cinco mulheres solitárias e um homem "espontâneo" fazem diálogos bonitos - ah, sempre os diálogos - em uma jornada de transformação enquanto lêem e discutem Jane Austen. Filme bem de mulherzinha, mas afinal, o que eu sou mesmo? Nota 9.

PS: Alguém mais percebe o quanto o nome Selton sem o Mello é desinteressante? Selton pode ser o pedreiro, o cara do Help Desk, o tio da limpeza. Agora Selton Mello é um dos homens mais interessantes que temos entre os famosos brasileiros.
PS 2: Falando em mulherzinha, nada mais mulherzinha que esse site di-ver-ti-dís-si-mo: www.muleburra.com! Indicação da minha amiga noiva Karina. Falando em noiva... deixo pro próximo post.

Tantos adeus.


Heath Ledger morreu. E eu fico chocada quando um ator jovem e talentoso morre. A morte demora para me fazer sentido.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Adeus.

Então acontece que minha avó morreu. E eu sei que parece um post repetido, mas não é. É a morte que faz visita, novamente. Perdi duas avós em três meses. E a dor foi completamente diferente uma da outra. E a dor é, no presente. Então devo apresentá-las. Dona Etelvina e Dona Elza, respectivamente mãe da minha mãe e mãe do meu pai. Dona Etelvina, mais chamada de Vó Ina, era o tipo de avó que te aceitava, unia, amava, não importava o que você fosse. Sempre foi quietinha, tímida, nada festeira. Vó Elza era a rainha das festas. Os melhores Natais, domingos de macarronada, a matrona italiana perfeita. Mas ela tinha seus momentos ruins. Comparava um neto com outro quase compulsivamente, conseguia te derrubar com algum comentário infeliz em segundos. Não é que ela fosse má, mas estava amarga. E eu convivi muito com ela nestes últimos tempos, meu pai morava com ela. E eu não tive paciência, não a que eu deveria ter tido, ter olhado com olhos mais amenos, porque afinal de contas eu a amava - e ainda amo - e sei que ela também, da maneira torta dela. Mas ainda assim era amor. Gostaria de ter tido tempo de me desculpar, de perdoar muita coisa que aconteceu há anos, mas isso não aconteceu. Espero que onde ela estiver, consiga entender que mesmo discordando de tantas coisas, eu queria o bem dela. E que algum dia ainda farei algo de que ela possa se orgulhar.
Fica com Deus vó.

PS: Sei que muita gente não sabe o que dizer... queria mesmo apenas desabafar, colocar certas dores ruins para fora... apenas isto.

domingo, 20 de janeiro de 2008

O que você faz Margarete?


Cliquem na imagem para ver maior. Sempre que leio esta historinha, minha vida ganha um novo ponto de vista.

Mude o mundo.

Recebi este meme da Drica querida, e isso já tem um tempinho. Mas desde então reservei um tempo para pensar e observar o que eu faço, e o que quero fazer para ter um mundo melhor e assim escrever um post completo.

O que faço (ou fazemos, se levarmos em conta quem mora em casa: minha mãe, meu irmão e eu):
- Aqui em casa, separamos lixo orgânico do reciclável. Em Santo André a coleta seletiva é feita pela prefeitura, e já somos a sexta cidade que mais recicla. Quando descobrimos que um caminhão estava roubando nosso lixo reciclável, tratamos de acordar mais cedo pra colocar o lixo pra fora, sempre depois do caminhão maluco passar. Muitas vezes, catadores de lixo pegam apenas o que rendem mais dinheiro e jogam o resto no lixo orgânico ou mesmo pelas ruas e terrenos. Por isso damos preferência à reciclagem oficial.
- Procuramos economizar água. Confesso que eu amo banhos longos, sou uma boa canceriana que precisa de água, acho banho melhor que terapia, mas eu procuro reservar apenas um banho longo por semana. Mesmo assim, enquanto faço esfoliação, massagens e etc. eu fecho o chuveiro. Quando eu estou lavando louça e acabo desperdiçando água, levo broncas homéricas da minha mãe. Aqui, um vigia o outro.
- Nunca jogo lixo na rua. Sempre procuro um lixinho, e de uns tempos pra cá, guardo na bolsa, pra quando chegar em casa colocar no reciclável. Pego no pé de todo mundo que faz isso, todo mundo mesmo.
- Evito o uso de sacolas. Quando vou ao mercado de carro, procuro caixas que alguns mercados disponibilizam. E como possuo apenas maxi-bolsas, faço ela de sacola sempre. Agora quero uma ecobag.
- Como (infelizmente para mim) bebemos coca-cola em casa, sempre compramos com as garrafas retornáveis. Além de mais baratas, são infinitamente mais ecológicas. O número de garrafas pet aqui em casa caiu uns 80% desde então.
- Apagamos todas as luzes - que já são daquela econômicas - sempre. A nossa casa é bem iluminada, o que faz com que a economia seja enorme. Também temos o hábito de ficarmos todos juntos, o que economiza um monte em televisão ligada, luzes, etc. Nosso único porém são os computadores - cada um tem um-, quase sempre ligados. Mas aí desligamos o monitor, o que ajuda muito.
- Damos preferência à pilhas recarregáveis, e as que não são, separamos e entregamos no Banco Real, que faz a coleta desses materiais.

Atitudes desejadas para 2008:
- Trocar a geladeira que já está velha e consome muita energia. Só falta o dinheiro mesmo.
- Transformar a maior parte do lixo orgânico em adubo. Além de plantas bonitas, reduziremos a emissão de gás carbônico. Fazer uma hortinha orgânica também está envolvida neste projeto.
- Aproveitar melhor a água que sai da máquina de lavar, que é sub-aproveitada.
- Começar a utilizar apenas produtos de limpeza que não agridem a natureza. Encontrei uma marca chamada Cassiopéia, e sinceramente adorei. O problema ainda é o preço, e não encontrarmos tão facilmente assim.
- Comer quase somente alimentos orgânicos. Quero conseguir na verdade, ser vegetariana por mais de 1 ano, coisa que me deixa desapontada comigo.
- Quero começar a dirigir, e assim poder ser uma motorista ecologicamente responsável, e evitar o uso do carro desnecessariamente.

Meu post acabou ficando extremamente longo, mas porque penso em boas atitudes constantemente, sou uma pessoa utópica. Se fosse uma coluna em alguma revista seria assinada assim:

Denise Lima, 24, futura professora. Ainda acredita no mundo e acha que um dia os homens serão conscientes e respeitarão a natureza.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sessão Pipoca

Já disse que vi muitos filmes no fim/começo do ano? Pois então, eu vi. Filmes e seriados. Aqui vou fazer a lista dos três filmes que não cumprem o que promete:

3 - Eu e as Mulheres (In the Land of Women) - Com Adam Brody e Meg Ryan.
O jovem roteirista Carter viaja para ver a avó após um pé na bunda. Como o nome do filme diz, Carter tem muitas mulheres ao redor: mãe, avó, ex-namorada, nova vizinha, filha da nova vizinha, o que poderia dar um filme incrível - mulheres são quase sempre indecifráveis e inspiradoras. Mas não neste filme, que não se decide entre ser um filme alternativo ou uma comédia romântica (vejam Meg Ryan está no elenco, o que significa comédia romântica em potencial). Mas até Meg Ryan não é o que parece: pesou a mão no botox e ficou quase irreconhecível (minha mãe duvidou que era ela!). Enfim, se o Seth Cohen (suspiros meus aqui) não estivesse no elenco eu afirmaria que meu tempo foi jogado fora.


2 - A Casa do Lago (The Lake House) - Com Sandra Bullock e Keanu Reeves.
Acredito que este aqui todo mundo já assistiu ou ao menos ouviu falar. Não é que eu não tenha gostado, é que apenas achei sentimental demais. Eu amo diálogos incríveis, e as cartas que eles trocam são legais, mas apenas legais. Além de tudo, estou em uma fase contra melodrama gratuito. Prefiro romances que me façam rir, dizer "oowwwwn" ou pensar profundamente. Mas nem chorar eu consegui.

1 - Nunca é Tarde para Amar (I Could Never Be Your Woman) - Com Michelle Pfeiffer e Paul Rudd.
Então você aluga este filme, achando que se trata de uma comédia romântica. E é uma comédia romântica. Mas não diverte, o romance não engrena, o figurino é tenebroso, a mulher é uma doida que gosta de Barbie, e ela conversa com uma mulher horrenda que se trata da Mãe Natureza - claro que horrenda, em tempos de aquecimento global, a natureza está medonha! Pensando no lado "piada interna", como definiu o Omelete, até aí o filme tropeça. Posso definir assim: idéia legal, ótimos atores, mas filme catástrofe. Sem dúvida o campeão da categoria "não sou o que pareço ser".

Botox é bom minha gente! É sim!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Os homens preferem as loiras?

Estou basicamente muito bem e aquilo tudo foi o momento do desabafo. Desabafo feito, feliz por todos os comentários lindos, por um e-mail incrível de uma amiga também incrível, preciso contar que surtei e ataquei o setor de água oxigenada! Fiquei loira! Mas estou engatinhando na arte de ser platinada. Ainda não acertei o tom, o shampoo perfeito, a sobrancelha perfeita. É um caos... cabelo amarelo demais, gritando, quase uma caneta marca-texto, mas é uma diversão sem fim planejar o próximo ataque à perfumaria. Ikesaki aí vou eu - e minha amiga Anna, companheira e incentivadora na aventura de ser loira. O próximo passo aqui é o shampoo cinza, que promete miraculosamente tirar o amarelo de cabelos grisalhos - e do meu também!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Um e-mail

De: Denise Lima
Para: Karina Lacerda
Data: 14/01/2008
Assunto: Re: pra vc, dd

Ká, eu li tudo e fiquei emocionada... mas sabe o que me incomoda de verdade? Nem é mais a dor de terminar. Esta dor eu já superei antes do término. É a sensação amarga de ter demorado tempo demais pra me dar real valor, sabe? É a raiva que sinto de mim, por ter deixado certas coisas irem tão longe. E eu sei que poderia ser pior, se arrastar por anos e anos, mas eu sinto um desperdício de tempo, energia, muita energia. Como se eu tivesse me consumido toda por nada. É isso que eu tenho que entender: me perdoar porque fiz o que podia ter feito no momento. E eu queria ter feito tudo diferente e dado um sentido pra minha vida antes. Mas isso a gente não consegue fazer. E como pra canceriano tudo é um longo processo, estou no meu. Quando consigo colocar em palavras é porque já estou chegando ao fim. E estou extremamente feliz com isso.

Obrigada mesmo.
Sabe o quanto acho lindo o amor de vocês. Por isso que faço tanta questão de ir ao casamento. Porque pra mim, é realmente uma celebração de amor.

Beijooos, e já estou vendo as lembrancinhas.

Casa de Maluco

Quando eu fico tanto tempo sem escrever, eu sempre sei do que se trata. Os anos de terapia e a mãe psicóloga me ensinaram muito a respeito de descobrir as próprias razões, mesmo quando é difícil admitir.
Passada a fase da negação, é sempre bom colocar em palavras os sentimentos. Principalmente se você for uma pessoa sedenta de controle, que tenta racionalizar tudo o que sente. Eu tenho que dar nomes e explicar a origem de todas minhas emoções, quando sei que seria bem mais fácil se eu apenas me rendesse e me entregasse a elas.
Mas já que sou complicada, aqui estou. Tentando explicar o inexplicável, dizendo do alívio que sinto hoje, da vontade que tenho de voltar no tempo e fazer tudo diferente, da sensação amarga de perceber que joguei fora meses de minha vida e muito amor. Se a pergunta é "está solteira?", eu considero que já que minha vida é um livro quase escancarado, a resposta desta página é SIM. Com letras maiúsculas, me sentindo feliz após tanta indecisão. Como sempre, quero extrair algum aprendizado, elaborar minhas teorias mirabolantes e sentir que não desperdicei tanto assim meu precioso tempo. Qual foi desta vez? Não aceite um manicômio como morada se você não é maluco. Não importa o quanto se sinta em casa, ou enfeite tudo com flores. Manicômios são sempre manicômios.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Hiatos

Estou com falta de criatividade. Não consigo escrever um post inteiro ou colocar minhas idéias com começo, meio e fim. Mas é preciso começar por algo, alguma palavrinha, qualquer coisas. Então decidi expor minha revolta: não há nada nesse mundo comparado ao ballet do Faustão. É muito humilhante estudar, passar perrengue, fazer dieta, receber cantada e outras coisas de diretor safado e no fim criar coreografias para dançar ao som de NxZero, Papas na Língua, Natiruts... Me revolta profundamente!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ainda na faxina.

Minha mãe disse hoje:
- Não agüento mais! Pra você tudo se resolve com cândida ou removedor!
Ela desabafou isso após ter tirar uma toalha com flores rosas da máquina de lavar. Porque as flores deveriam ser azuis. E marinho.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Fresh Feeling

Descansei. Muito. Não viajei, nem nada, mas tirei uns dias para mim. Aquela coisa da faxina dar um novo ânimo é realmente verdade. Faxinamos a casa toda: desde o porão-estúdio do meu irmão até o sótão. Como resultado mandamos 4 sacos gigantescos de roupas e coisas para doação, uns milhões de coisas para o ferro velho, e ainda muitos e muitos sacos de lixo orgânico e reciclável - porque Santo André tem coleta seletiva. O cheirinho de limpeza dominou a casa e a certeza que começamos o ano diferente. Muitos planos, esperanças e o coração cheio de vida. É o que importa, não? Saudades imensas daqui, mas foi bom o meu tempinho. Terminei a terceira temporada de Grey's Anatomy, vi alguns filmes, e percebi que estou menos romântica-boba. Mas isso é assunto para próximos posts.


Feliz 2008, um pouco atrasado, mas muito desejado!

"Seja a mudança que você quer ver no mundo."